Bem-vindos à 5ª edição do
Festival Cidnay Vale do Ave

Há lugares onde a música não é apenas ouvida — é sentida no ar, refletida na luz, moldada pelo espaço e pelo silêncio que a envolve. Durante quase um mês, o Vale do Ave torna-se nesse lugar: um território de encontros, de escuta atenta e de descobertas inesperadas, onde cada concerto é também uma forma de habitar o tempo.

Chegamos à 5.ª edição com um programa que cresce em duração, ambição e diversidade, reafirmando o compromisso de levar música de excelência a públicos cada vez mais amplos. Ao longo de várias semanas, o festival é palco de experiências imersivas e interpretações que ficam na memória.

Entre os momentos ao ar livre, Agostinho Sequeira conduz Acordar, um concerto ao romper da aurora, e dirige a estreia do Coletivo Contemporâneo do Vale do Ave em Inuksuit, composição de grande escala para grupo de percussão, onde intérpretes e ouvintes se dispersam por uma vasta área ao ar livre.

A criação dos nossos dias ocupa também um lugar central com Metamorfose – Uma Ópera Virtual, estreia nacional da obra de Nuno Lobo, com produção e interpretação do MAAT Saxophone Quartet, que une música, tecnologia e imagem de forma inovadora.

As Visitas Dançadas convidam-nos a redescobrir a arte em movimento, num percurso pela coleção ao ar livre do Museu Internacional de Escultura Contemporânea de Santo Tirso, guiado pela dança de Inesa Markava, pelo toy piano de Maria Raposo e Pinto e pelo saxofone barítono de Mafalda Oliveira, num diálogo vivo entre corpo, som e espaço.

No universo mais clássico, o cartaz é de luxo: Torleif Thedéen e Luís Magalhães percorrem obras de Brahms, Schumann e Janáček; Noa Wildschut apresenta a Chaconne de Bach; László Fenyő interpreta a Sonata de Kodály; o quinteto A Truta de Schubert reúne Lily Maisky, Noa Wildschut, José Nunes, László Fenyő e José Trigo; Pedro Ribeiro e a Jovem Orquestra de Famalicão interpretam o Concerto para Oboé de Richard Strauss.

A Carta Branca a João Barradas, Sofia Marafona e Agostinho Sequeira oferece um novo olhar sobre a canção de câmara, explorando timbres e combinações improváveis. O Trio Dor apresenta-se como um encontro entre tempos e geografias, onde tradição e modernidade não se opõem, mas dialogam.

A programação abre-se também a novas perspetivas e públicos. A Sinfonia dos Brinquedos, com a Orquestra Artavinhos dirigida por Henrique Constância, é pensada para famílias e para o público mais jovem, cruzando a leveza da música com a imaginação da infância.

A dimensão pedagógica volta a estar no centro do festival, com masterclasses internacionais que, desde 2021, reúnem no Vale do Ave jovens músicos de mais de 25 países. Pedro Ribeiro, László Fenyő, José Trigo e Noa Wildschut partilham conhecimento, técnica e inspiração, num intercâmbio que culmina nos concertos Jovens Talentos.

Este é um convite a viver a música como expressão de tempo e espaço, de memória e de futuro. Que cada momento desta edição seja vivido intensamente e partilhado com a comunidade que, ano após ano, transforma o Festival Cidnay Vale do Ave numa celebração única da música e da vida.

Com entusiasmo,
João Álvares Abreu
Diretor Artístico

Equipa

Diretor Artístico e Executivo
João Álvares Abreu

Diretora de Produção
Mia Falcão

Adjunto de Programação e Mediação
Henrique Constância

Academia do Vale do Ave
Diretor Pedagógico
Henrique Constância

Coletivo Contemporâneo do Vale do Ave
Curadoria
Agostinho Sequeira

Produção
Gonçalo Tavares
Georges Pereira

Assistência à Produção
André Reis
André Silvestre

Fotografia
João Fitas

Vídeo
Adriana Romero

Gravação e Pós-Produção Musical
João Robim

Gestão de Comunidade Digital
André Reis

Assessoria de Imprensa
S3MS

Design Gráfico
Z

 

 

 

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